Ficha Bibliográfica



Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana
Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana/

Título Uniforme - Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana
Título - Jornal da Sociedade Pharmaceutica Luzitana
Local de Publicação - Lisboa
Edição - Sociedade Farmacêutica Lusitana, Editor Comercial
Datas Extremas - 1838 - 1933
Periodicidade - Mensal
ISSN -
Directores do Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana - José Dionísio Correia; António Carvalho; Gregório de Souza; Henrique José de Souza Telles; José Tedeschi; João José de Souza Telles e Joaquim José Alves.
Notas Especiais -


Descrição

Em 1837 a Sociedade Farmacêutica de Lisboa altera o seu nome para Sociedade Farmacêutica Lusitana mudando também, obviamente, o título da sua publicação periódica, sendo o órgão de comunicação oficial desta, pois “(…) os farmacêuticos portugueses não podiam permanecer estacionários e meros espectadores do movimento prodigioso em que se acha geralmente a Europa, e mesmo na América, o espírito humano avançado, com passo de gigante, pelo caminho dos conhecimentos úteis, em todas as Ciências e Artes: entre elas nos diferentes ramos da Ciência e da Arte de Curar.”
Deste modo, este periódico manteve o seu formato inicial, contendo os Estatutos, Correspondência de maior interesse, Análises, Questões, Discursos, Descobertas nacionais e estrangeiras e tudo de mais interesse para a Sociedade. Assim, este era constituído pelas rubricas: Pharmacia; Chymica; Chymica Agricula; Physica; Saúde Publica; Historia Natural, Direito Pharmaceutico Portuguez; Diversidades; Toxicologia; Minerologia; Revista dos Jornaes; Revista das Revistas (século XX), Bibliografia e Peças Officaes. Esta última assumiu particular importância, pois era através dela que os farmacêuticos tomavam conhecimento das Actas das Sessões da Sociedade, das comunicações oficiais com Sua Majestade e outros órgãos de relevo, assim como, da legislação aplicada ao sector.
A partir da década de 1910, a secção de Peças Officiaes passou a ser denominada por Sociedade Farmacêutica Lusitana, que além das actas englobava, as sessões do Conselho Administrativo e balancetes.
Contudo, quer os conteúdos, quer a estrutura do Jornal são irregulares, ao longo da sua existência, podendo ser anual, semestral, trimensal e mensal.
Entre 1838 a 1933 o Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana é publicado de forma ininterrupta, embora com alterações na sua regularidade durante certos períodos, como durante a I Guerra Mundial.
Em 1933 com a Organização Cooperativa imposta pelo regime de António de Oliveira Salazar, a Sociedade Farmacêutica Lusitana foi forçada a fundir-se com outras associações da classe dando origem ao Sindicato Nacional dos Farmacêuticos. Este advento deu origem ao final abrupto do Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana.
As personalidades que mais contribuíram para esta publicação (artigos de autor e traduções) foram: António de Carvalho; Francisco Mendes Cardoso Leal Junior; Gregório de Sousa Pereira; José Vicente Leitão; Francisco Bernardo dos Santos; José Maria e João Pedro Barral; José Tedeschi; Pedro Ferreira Norberto; Antonio Gomes Roberto; José Thomas de Sousa Martins; M. E. Vidal; F. J. R. Loureiro; José Dionísio Correia; Bernardino Antonio Gomes; Félix Avellar Brotero; José Saldanha de Oliveira e Sousa; A. A. Costa Simões; José Ribeiro Guimarães Drack; Manuel Teixeira Malheiro de Figueiredo; Carlos Maria Monteiro Freire; Antonio Mendes de Mattos; Eloy Mendes Bagorro; Henrique José de Sousa Telles; José Antonio S. R. Cardoso; José Pedro Henriques Barbosa; Lázaro Joaquim de Sousa Pereira.
Entre os Directores dos jornais elencam-se: Joaquim José Alves; José Ribeiro Guimarães Drack; João José de Sousa Telles; Francisco Carvalho; Alberto da Costa Veiga; António Carvalho da Fonseca; Prof. J. Ponte e Sousa; Ernesto Gonçalves da Rocha e Castro; J. Alemão Cisneiros e Faria; Joaquim Pedro de Moraes / J. Alemão Cisneiros e Faria; Carlos Cândido Coutinho; António Domingos de Oliveira; Luiz Pedro Branquinho e Emílio Fragoso.
O Jornal da Sociedade Farmacêutica Lusitana constitui, nos dias de hoje, a maior fonte histórica não só da própria Sociedade Farmacêutica Lusitana, mas também da história da Farmácia em Portugal.

Cópias digitalizadas do original
Exemplar 2  Cópia pública, 167.2 MB, 6 ficheiros
Exemplar 1  Cópia pública, 112.3 MB
MASTER  Cópia privada, 1.9 GB - Mais dados técnicos
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2012-09-03T16:36:58